terça-feira, 17 de julho de 2018

Pensamentos "sob" a Graça...

Estamos vivendo o tempo de uma graça superabundante (Rom 5:20) onde Deus abre a salvação para todos de uma forma escancarada, mostrando um amor vivo e pulsante pela humanidade (Joao 3:16). O Caminho parece ser restrito, A Porta diga-se de passagem é estreita, mas a Graça..., oh Graça sublime, faz do pobre um rico, o aleijado e doente ter sanidade e caminhar em lugares altos, faz o orfão ter uma grande e eterna família.

Essa poderosa graça retrata um amor constrangedor (2 Cor 5:15), que nos atrai de uma forma maravilhosa, realmente sobrenatural; um sentimento incondicional, metafísico e transcendental, a tal ponto de ser incompreensível para a mente humana, impossível de ser testado laboratorialmente na sua empiricidade, vai além do conceito de Ágape, das limitações abstratas dos poetas platônicos e das definições organizadas das teorias de Darwinianas.

A visão humana enxerga um homo sapiens, dotado de características próprias, primata bípede, com raciocínio lógico pensante e auto consciente, ser este capaz de tocar no átomo e dividi-lo, caminha no espaço, bota os pés nos astros, almeja viajar galáxias e conhecer novas estrelas na velocidade da luz, um ser que olha para frente imaginando coisas, inventando ideias sobre novas ideias, cria novas coisas das coisas que foram já criadas, caminhando sobre a terra com a altivez de quem sabe tudo e mais um pouco, um deus contido em si mesmo que se ignora mas se sente...

A visão de Deus enxerga um filho perdido, tateando no escuro, tropeçando no orgulho, que pensa estar livre... com pés fracos e sujos, anorexo por dentro, deteriorado por fora; filho pequeno que não cresce, tem fome, tem sede, mas não bebe e não come e chora sem saber o motivo, lágrimas que regam uma terra sequíssima, com ossos e sonhos sem nexo.

Porém, desponta no horizonte a Graça como um sol que vem depois de muitos dias de noites frias e chuvosas, e vem brotando no firmamento como um renovo, como uma raiz em uma terra seca, que não tinha beleza nem formosura; uma frondosa árvore, com fruto que não se acha na terra, com cheiro de coisa boa, altas copas e sombra abundante, nasce, e sem que houvesse explicação alguma, verdadeiramente o perdido acha caminho na enCRUZilhada, o sedento e o esfomeado celebram juntos e comem pão, mel e bebem leite, e assim com muitas saudades, abraça o filho, bem gostoso, aquele abraço de PAI, bem apertado, com lágrimas nos olhos, com o coração palpitante, sentimento de quem volta para casa é diferente.

Abraço, morada e comida, a Graça é muito simples, a gente é quem complica tudo...


Deus em Cristo abençoe a todos,
com abundante Graça.


Cesar Vitoriano
Seu servo

Shalom Adonai

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